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BUSINESS CONTINUITY PLAN, ENQUANTO INSTRUMENTO DE APOIO À GESTÃO NO COMBATE À “QUEDA NA METALOMECÂNICA. COVID-19 TIROU 9,4% À CAMPEÃ DAS EXPORTAÇÕES”

 

A pandemia do coronavírus (COVID-19) em curso, pelas suas consequências diretas e indiretas despertam-nos para a necessidade de desenvolvimento de um plano de continuidade de negócio (“Business Continuity Plan”) que apoie as empresas no seu relançamento e minimize os seus impactos, de forma a mitigar a ocorrência de picos de crise.
Segundo o inquérito promovido pela CIP e pelo Marketing FutureCast Lab do ISCTE, divulgado no passado dia 25 de maio, mais de 50% das empresas portuguesas pretende manter, parcial ou totalmente, o investimento que tinha previsto para 2020, antes da ocorrência da crise pandémica, perante o qual, quatro em cada cinco empresas previam investir este ano, na capacidade produtiva e em instalações.
O impacto sentido pelas empresas no seu volume de negócios ao longo do mês de abril foi maioritariamente de redução. Do total de 27 664 empresas que respondeu a um inquérito do INE | BP, 19 941 afirmaram terem sentido uma redução do volume de negócios devido à Covid-19. No entanto, cerca de 15% mencionou não sentir impacto; pelo contrário, 3,6% das empresas inquiridas sofreram um impacto positivo no volume de negócios.

 

Gráfico INE-BP inquérito

No domínio da fileira da metalomecânica, ao fim de seis anos consecutivos de crescimento, a foi travada pela covid-19. O setor, responsável por 20 mil milhões de euros de exportações, em 2019, fechou o primeiro trimestre a cair 9,4% para 4,6 mil milhões (só em março a perda foi de 23,4%).
A quebra de 18% nos mercados europeus corresponde a menos 780 milhões no primeiro trimestre, num setor que tem na Alemanha o principal mercado, seguindo-se Espanha, França, Reino Unido e Itália.
A utilização de modelos como o Business Continuity, têm como objetivo evitar, ou reduzir, as perdas das empresas, em caso de catástrofes ou incidentes, que afetam as suas atividades, além de se relançar num espaço de tempo cada vez mais reduzido.
Esta política é seguida com grande cuidado no universo anglo-saxónico, mas não é seguida pela grande maioria das empresas portuguesas, com a exceção das grandes empresas dos setores financeiros, dos seguros e das telecomunicações.

Para mais informações contacte a AECA e AEA, no sentido de identificar o acesso ao modelo.

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